sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Santuário de Nossa Senhora de Fátima- Portugal

Sou uma pessoa fervorosamente apaixonada por Maria, a mãe de Jesus.
Como toda mocinha romântica sonhava que ao me casar, o casamento seria na capela de Nossa Senhora de Fátima em minha cidade.
A capela por si só é de uma beleza singular e assim aconteceu no dia 04 de julho de 1981.
Em 2009 meu marido nos fez uma surpresa, fizemos uma viagem ao Santuário de Nossa Senhora de Fatima no exato dia 04 de julho, acompanhados de nossa filha caçula que comemorava seus 15 anos.
Estar ali naquele dia, renovando os nossos votos de casamento e na companhia de nossa pequena, foi um dos raros momentos de minha vida.
Me senti amparada por Maria e mais uma vez, tive a certeza de que ela estava conosco, como sempre o fez em todos os momentos de nossas vidas.




















...depois de Sintra, mais um passeio sem rumo nas bonitas cidades costeiras de Cascais e Estoril.

Situada a poucos quilometros de Lisboa, a rodovia margeando suas bonitas praias, chegamos a Cascais.


                                          


Depois de uma volta pela cidade, fomos conhecer a Boca do Inferno, local que segundo alguns amigos nos informaram, valia a pena conhecer.
Realmente o local é bonito, mas nada tão impressionante como haviam nos dito, é apenas uma abertura na rocha feita pelas constantes marés.


                                            


O que vale no local é a visão do mar. Amo o mar, mas só para vê-lo a distância, não gosto de entrar na água.
Creio que são resquícios de traumas de infância, quase morri afogada quando pequena, portanto mantenho uma distância segura do mar.
Mas valeu pelo visual...passamos momentos muito agradáveis curtindo o mar visto do seu mirante.


                                             

Bem, a fome apertando e o cansaço chegando, era momento da paradinha básica.
Vamos almoçar, mas onde se não tinhamos nenhuma referência. A pedida neste momento é recorrer a velha tática do viajante escolado...procurar um local onde haja bastante gente.
Paramos em um restaurante em uma praça mais afastada da rua principal, um local agradabilíssimo, mas me perdoem não me lembro o nome, o que é uma pena, pois comemos uma maravilhosa bacalhoada.

Depois de "comidos" como diz meu pai, saímos rumo à Estoril, para conhecer o balneário famoso por seu Cassino construído na década de 30.
Este pequeno povoado de clima muito agradável, foi se convertendo em residência preferida das mais famosas e importantes famílias europeias.
Ao caminhar por seus bairros é possivel observar algumas das grandes vilas construídas neste período, que ainda guardam a sua magnitude.


                                               





Mas o que realmente chama a atenção do local é o Cassino, um elegante edifício de cristal, considerado um dos melhores cassinos de todo o país. 







ainda em Portugal...

Estava uma bela manhã, demontrando que teríamos pela frente um lindo dia de sol.
A pedida era um passeio pelos arredores de Lisboa...fomos ao povoado de Sintra, situado a 30Km de Lisboa.
Uma delícia de lugar, antes residência da família real portuguesa, hoje um povoado repleto de praças floridas e feirinhas de artesanatos.
Saimos sem rumo fixo e entre subidas e descidas por suas ladeiras, chegamos ao Palácio Real, residência de vários monarcas portugueses, mas o que chamou mesmo nossa atenção foram as pequenas vielas adornadas de hortências, com suas casas revestidas de azulejos azuis.
Decidimos não visitar o interior do palácio e nos perdemos em suas ruas e praças, em cada esquina uma nova descoberta.
Sentar nas praças e ouvir o falar cantante daquele povo, ainda tenho na memória o sabor dos doces da Casa Piriquita, ah que delícia.


domingo, 12 de setembro de 2010

Lisboa III

No início da noite, fomos conhecer o Bairro Alto.
Primeira parada foi no Parque e Miradouro de São Pedro de Alcântara, de onde se tem uma bela visão do lado leste de Lisboa.
Junto à balaustrada há um painel de azulejos representando o mapa da cidade, onde é possível identificar vários pontos importantes de Lisboa.
É um parque muito agradável com vários bancos ao longo do trajeto florido, diversas fontes e árvores frondosas.
O dia estava chegando ao fim e as luzes se acendendo abaixo dava uma atmosfera mágica, principalmente a visão do Castelo de São Jorge iluminado.
A partir deste local fomos caminhando bairro adentro a procura de um bom restaurante e uma Casa de Fado, pois ir à Lisboa e não comer um bacalhau, comer um pastel de Belém de sobremesa e assistir um show de Fado é como ir a Roma e não ver o Papa.
A noite foi perfeita.

painel de azulejo com o mapa da cidade


rua das Casas de Fado

Lisboa II

No dia seguinte já descansados com uma ótima noite de sono, fomos conhecer mais um pouco de Lisboa, desta vez na companhia de um guia turístico local.
Primeira parada, Praça Marques(és) de Pombal e Parque Eduardo VII, uma maravilha de lugar.
Por ali ficamos mais de hora, percorrendo as alamedas do parque.





 Em seguida fomos conhecer o Monumento ao Descobrimento, localizado na margem direita do rio Tejo.
O monumento tem a forma de uma caravela estilizada, adornada com símbolos e pessoas envolvidos no processo dos Descobrimentos portugueses.
É um monumento que merece ser apreciado com tempo... o nosso foi muito corrido.
Se você tiver um tempo livre, suba até o alto do monumento através de um elevador que vai te levar até o sexto andar e uma escada que o levará ao topo.
Do alto, você terá a visão panorâmica do rio Tejo e do bairro Belém , além de ver uma rosa-dos-ventos de 50 metros de diâmetro, desenhada no chão, sendo que o mapa central, pontilhado de galeões e sereias, mostra as rotas dos descobridores nos séculos XV e XVI.
Vale a pena, confira!



Mas o lugar que eu amei mesmo foi a Torre de Belém... Um lugar imperdível.
É um dos monumentos mais expressivos de Lisboa. Não é pra menos que é o seu cartão postal mais famoso no mundo.
Construída a mando do rei D. Manuel I entre 1514 e 1519, junto do estuário do Tejo, para defender a cidade de ataques vindos do mar. Com o passar dos séculos perdeu sua função de defesa e desempenhou funções como de controle aduaneiro, de telégrafo, de farol e até prisão política.
Finalmente, em 1983 a UNESCO classificou-a Património Cultural de Toda a Humanidade.




brincando de Rapunzel



Outro lugar incrível, que vale um visitação bem demorada, é o Mosteiro dos Jerônimos.
Localizado na Praça do Império, também foi construído por ordem do rei D. Manuel I.
Sua decoração e arquitetura é em estilo Manuelino e ali estão as tumbas de D. Manuel I e sua mulher, a de João III e Catarina da Áustria além dos túmulos de Camões e Vasco da Gama. 
Em 1983, é tombado pela UNESCO como Patrimônio Mundial.





Túmulo de Camões

Túmulo de Vasco da Gama

Lisboa

Chegar a Lisboa foi  um prazer incrível, primeiro porque a gente se sente em casa, a proximidade da lingua, da culinária, tudo é muita parecido com nossa terrinha e ao mesmo tempo, cheio de novidades.
Ficamos hospedados no Hotel Sana Metropolitan, depois de devidamente alojados, hora de sair à rua para as primeiras descobertas.
Pegamos o metrô, muito fácil de se locomover, bem sinalizado.
Tomamos a linha que nos levaria ao Baixa Chiado. Na saída, uma amostra da "delícia" que é o bairro, com suas pequenas ruas, casarios típicos, com flores na janela e roupas no varal.



Em seguida, paramos na Pastelaria Chave d´Ouro e depois partimos sem rumo, entrando e saindo por suas pequenas ruas, apreciando sua arquitetura, cruzando com suas gentes, em contraponto atravessando ruas movimentadas também, até chegarmos ao Portal da Rua Augusta, Praça do Comércio, Praça do Rossio, Castelo de São Jorge e outros tantos monumentos em suas imediações.





andar de bondinho pelas ruas de Lisboa...um passeio imperdível

Praça do Rossio

 

Foi uma tarde maravilhosa. Já cansados de muito andar, decidimos retornar ao hotel para um banho e depois sair para jantar.
Então nos aconteceu a primeira surpresa, chegamos no restaurante e estavam fechando, mas como...?
Olhando no relógio e o susto, eram 23h, isto porque o sol se põe por volta das 21h e em nossas andanças não percebemos este detalhe.
O jeito foi retornar ao hotel e tomar um lanche, a descoberta da culinária portuguesa ficaria para o dia seguinte.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Campos da Região da Toscana - Itália
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”  Amyr Klink